APRESENTAÇÃO

Este blog tem o objetivo de divulgar todas as ações desenvolvidas por mim como representante discente no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFRGS - CEPE... Aqui, pretendo apresentar meus projetos e informar sobre as discussões em andamento no Conselho, garantindo a transparência do meu mandato, bem como publicar assuntos pertinentes, relacionados à Universidade.




domingo, 22 de junho de 2008

Trevas





A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que deveria ser um local para fomentar o conhecimento, incentivando a pesquisa e primando pela excelência acadêmica, que deveria ser vista como um templo da livre expressão e do surgimento de idéias, que deveria situar-se sempre à frente do nosso tempo, infelizmente vive um triste momento, mais parecendo estar na Idade Média, na época da Inquisição.

Com a institucionalização de um sistema de cotas, que divide alunos entre os que possuem a "cor certa" e os demais, inclusive com a criação de um "Comitê de Pureza Racial" para fiscalizar o processo, a UFRGS retrocedeu na história. Logo após, não demorou para começarem as perseguições.

O início deste semestre letivo já anunciava o que viria pela frente quando o Centro de Vivências (CV), no Campus do Vale, apareceu pintado com a expressão "Bem-Vindos Cotistas!", como se aqueles que ingressam por mérito na Universidade não sejam dignos da mesma recepção. E, mais recentemente, um professor do curso de Direito foi denunciado por manifestar que não daria vantagens nem privilégios aos cotistas nas suas provas. Há os que imediatamente levantaram-se para queimá-lo, acusando-no de blasfemar contra a "sagrada justiça social" e de questionar a verdade única estabelecida.

Outro exemplo dos negros tempos foi a perseguição a outro professor que realizava uma pesquisa em neurociência, sobre as causas da violência entre adolescentes infratores. Não demora muito e criarão também um "Conselho de Censura" para analisar e decidir sobre quais assuntos podem ou não ser tratados nas pesquisas acadêmicas (se é que já não foi criado). Daqui para frente, no ensino superior, só poderá ser estudado o que for julgado "politicamente correto".

Mas se os fatos, por si só, não demostram suficientemente o absurdo, talvez a criatividade deste que vos escreve possa sugerir idéias coerentes com o que a nossa Universidade está vivenciando. Quem sabe a separação entre alunos masculinos e femininos em salas de aula diferentes? Ou a adoção do uso de uniformes? E que tal a construção de uma grande fogueira para queimar os que não se enquadrarem no perfil socialista da instituição?

Até onde podemos chegar?

Estamos com muito medo. Que D'us nos proteja!


Anderson Gonçalves
Coordenador do Movimento Contra as Cotas na UFRGS
Representante Discente no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE)
Estudante de Ciências Contábeis



* Texto baseado nas seguintes matérias, veiculadas no jornal Zero Hora deste domingo (dia 22/06/2008):

- Marcados pela intolerância

- O pesquisador diante da acusação de eugenia

domingo, 15 de junho de 2008

A Superioridade Moral do Mercado

(por Tom Palmer *)

Quando são encurralados no campo da economia, os inimigos do capitalismo costumam deslocar seus argumentos para a ética, como se economia e ética fossem não apenas separáveis, mas inimigas. Alegam que, no sistema de livre mercado, as pessoas se preocupam apenas com a vantagem que podem tirar umas das outras. Não há moralidade nas trocas comerciais, nem compromisso algum com aquilo que nos faz humanos, isto é, nossa capacidade de considerar não apenas aquilo que é vantajoso para nós, mas o que é certo e o que é errado, o que é moral e o que é imoral... É difícil imaginar uma afirmação mais falsa.

Para que exista comércio, é preciso haver respeito pela justiça. Há uma diferença entre as pessoas que efetuam trocas e as pessoas que simplesmente tomam dos outros para si. Quem troca demonstra respeito pelos títulos de direito dos outros. As pessoas apenas oferecem algo em troca do bem desejado quando são constrangidas por um senso moral a não tomar à força. Uma troca é uma mudança de uma alocação de recursos para outra, o que significa que qualquer troca comercial pressupõe uma base comum: se ela não for efetivada, as partes mantêm o que possuíam. As relações de comércio fundamentam-se numa estrutura de justiça. Sem esses fundamentos morais e jurídicos não pode haver comércio.

O mercado não se baseia somente no respeito pela justiça. Também baseia-se na capacidade que os homens têm de se colocar no lugar do outro, de levar em consideração não apenas o próprio desejo, mas o desejo alheio. O dono de um restaurante que não se importa com a vontade dos seus clientes não permanecerá aberto por muito tempo. Se os clientes passam mal, ou se a comida não lhes agrada, eles não voltam e o dono vai à falência. O mercado dá os incentivos para que os participantes se coloquem na posição do outro, para que considerem quais são os desejos alheios e para que tentem ver as coisas como as outras pessoas vêem as coisas.

O mercado funciona como uma alternativa à violência. O mercado nos torna sociáveis. O mercado nos lembra que as outras pessoas importam.

O anticapitalista pode argumentar que esse é um altruísmo corrompido, que o mercado só retribui quem é ganancioso e interesseiro. Que, no mercado, apenas interessa achar o menor preço ou conseguir o maior lucro. As pessoas passam a ser motivadas pela avareza e pelo egoísmo, e não por uma preocupação sincera com os outros.

Na verdade, o mercado não promove nem inibe o egoísmo ou a ganância. Ele possibilita que tanto o mais altruísta quanto o mais egoísta lutem por seus objetivos em paz. Aqueles que dedicam suas vidas a ajudar o próximo usam o mercado para alcançar seu objetivo tanto quanto aquele cujo objetivo é a acumulação de riqueza material. Alguns até acumulam riqueza para aumentar sua capacidade de ajudar os demais. George Soros e Bill Gates são exemplos de pessoas que ganham enormes quantidades de dinheiro, ao menos parcialmente, para aumentar sua capacidade de ajudar os outros através de muitas ações de caridade.

Uma Madre Teresa precisa usar os recursos materiais disponíveis para alimentar, vestir e confortar o maior número de pessoas. O mercado permite que ela encontre o menor preço para comprar cobertores, comida e remédios, a fim de cuidar dos desamparados. O mercado permite que riqueza seja criada para o auxílio dos desafortunados e que os serviços de caridade consigam maximizar sua capacidade de ajudar os demais. O mercado torna possível a caridade dos caridosos.

Um erro comum é confundir propósitos pessoais com interesse próprio, que é, por sua vez, confundido com egoísmo. Ainda que tenhamos propósitos pessoais, nós também nos preocupamos com os interesses e bem-estar das outras pessoas: nossos familiares, amigos, vizinhos, e até mesmo desconhecidos. E, como observado acima, o mercado tende a condicionar as pessoas a considerarem as necessidades dos outros, incluindo daqueles que jamais encontraremos.

A mais elementar fundação da sociedade humana não é o amor, nem mesmo a amizade. Amor e amizade são os frutos de benefício mútuo através da cooperação, seja em grupos grandes ou pequenos. Se esse auxílio mútuo não fosse possível, o que é bom para Pedro seria ruim para Paulo, e vice-versa. Pedro e Paulo jamais poderiam cooperar um com o outro. Não poderiam ser colegas nem amigos. É o mercado que permite haver cooperação mesmo entre aqueles que não se conhecem pessoalmente, que não compartilham da mesma religião ou língua, e que talvez nunca se darão conta da existência do outro. São os ganhos potenciais advindos do comércio estruturado sobre direitos de propriedade bem definidos e juridicamente seguros que possibilitam haver caridade entre estranhos e amor e amizade através das fronteiras. Essa é a superioridade moral do mercado.



* Tom Palmer é Vice-Presidente de Programas Internacionais do Cato Institute e Diretor do Centro de Promoção dos Direitos Humanos .

Maioria dos gaúchos apóia Feijó


De acordo com pesquisa realizada pelo instituto Fato - Pesquisa Social e Mercadológica, encomendada pelo Grupo RBS e publicada no Jornal Zero Hora deste domingo (15/06, págs. 4, 5, 8, Capa e Editorial), 61,8% da população aprova a divulgação pública feita pelo Vice-Governador do RS, Paulo Afonso Feijó, da fita contendo a gravação de uma conversa com o ex-chefe da Casa Civil, César Busatto.



Veja matéria em:
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a1972265.xml&template=3898.dwt&edition=10063&section=807








OPINIÃO



Feijó tornou-se o grande líder do povo gaúcho pela moralização da coisa pública. Fez aquilo que a imensa maioria dos cidadãos queriam ver ao escancarar o funcionamento das relações políticas. Deu transparência àquilo que todos nós sabíamos, mas que era tolerado porque acontece sempre "entre quatro paredes" no meio dos que lidam com o poder.

Ou seja, Feijó deixou claro que, despido da hipocrisia, não aceita a banalização da corrupção e vai manter a sua postura ética, bem como defender os princípios em que sempre acreditou.

Quem sabe o nosso Vice-Governador esteja inaugurando uma nova geração de políticos?!

Parabéns Feijó, o povo está com você!

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Vitória da Eleição Eletrônica. Derrota da Paridade.

Ainda aguardamos o resultado final da eleição para a reitoria da UFRGS, que foi marcada pela confusão quanto ao critério usado para a contagem dos votos.

Mas a grande vitória nesta consulta foi da Eleição Eletrônica. Em apenas um dia, votaram 2.057 professores, 1.743 técnicos-administrativos e 7.813 estudantes.


De outro lado, os grandes derrotados foram o DCE e os militantes esquerdistas.

A turma do DCE (entidade controlada pelo PSOL), que apoiou o candidato da Chapa 3 (Schimidtão), ficou em ÚLTIMO lugar, inclusive ENTRE OS ALUNOS. Isso mostrou que os estudantes não caíram na conversa da "PARIDADE", que foi a proposta principal desta candidatura.

O PT, por sua vez, que apoiou o candidato da situação, Carlos Alexandre Neto, da Chapa 2, apesar de contar com a "máquina" da atual gestão, tendo o apoio do atual reitor, levou vantagem entre os professores, mas foi rejeitado pela ampla maioria dos estudantes. Esta rejeição à candidatura da situação entre os discentes se deu, principalmente, devido à implementação da política de cotas na Universidade, que a maioria dos estudantes são contrários.

Os esquerdistas perderam, também, o argumento contra a Eleição Eletrônica. Prova disso foi que, ao contrário da eleição para o DCE, que ainda é realizada através de urnas de pano e sempre acaba na Justiça devido à suspeitas de fraude, a Votação Eletrônica se mostrou eficaz e completamente segura na sua funcionalidade.


RESULTADO FINAL:

Chapa 01 - Wrana Panizzi e Dimitrios Samios
Docentes - 625
Técnicos-administrativos - 768
Alunos - 3977

Chapa 02 - Carlos Alexandre Netto e Rui Oppermann
Docentes - 947
Técnicos-administrativos -735
Alunos - 1690

Chapa 03 - Carlos Schmidt e Maria Ceci Misoczky
Docentes - 67
Técnicos-administrativos - 77
Alunos - 855

Chapa 04 - Abílio Baeta Neves e Diogo Gomes de Souza
Docentes - 382
Técnicos-administrativos - 94
Alunos - 1205

quarta-feira, 11 de junho de 2008

A volta da CPMF






A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (dia 11/06), por 259 votos a favor, 159 contra e 2 abstenções, a criação da Contribuição Social para a Saúde (CSS). O projeto precisa ainda ser aprovado pelo Senado para que a cobrança do tributo entre em vigor em 2009. Para a CSS ser aprovada na Câmara, eram necessários 257 votos.

Os parlamentares votarão, ainda, outros quatro destaques ao texto. Entre eles, um que altera a forma de cobrança da CSS e outro que inclui os recursos arrecadados dentro da base de cálculo do orçamento da Saúde.

Até quando o governo Lula vai continuar sangrando a saúde do Brasil e o bolso de quem nele vive?

Está na hora de darmos um basta neste "governo da companheirada"!!!

Militantes CRIMINOSOS atacam novamente!





Militantes de movimentos radicais promoveram invasões, bloqueios, depredações e atos de vandalismo em 13 estados brasileiros. Os alvos foram fazendas, sede de empresas, usinas hidrelétricas, ferrovias e um laboratório de pesquisas universitário.

Em Passo Fundo, interior do Rio Grande do Sul, integrantes do MST ocuparam a fábrica da Bungue que beneficia soja e produz óleo refinado. Houve confronto com a polícia. Oito pessoas ficaram feridas.

No Ceará, os sem terra acamparam na entrada do complexo portuário de Pecém, na região metropolitana de Fortaleza.

No município de Sobradinho, na Bahia, foi invadida a área de controla da Chesf, a principal hidrelétrica da região. Os militantes gritavam palavras de ordem contra as obras de transposição do rio São Francisco.

Em sua página na internet, o MST informa que as invasões foram para protestar contra as grandes empresas, especialmente as estrangeiras, que seriam beneficiadas pelo modelo do agronegócio e o que o movimento chama de política econômica neoliberal.

Os manifestantes também destruíram áreas de pesquisa. Arrancaram 30 mil mudas de cana-de-açúcar da estação experimental da Universidade Federal Rural de Pernambuco, que fica no município de Carpina.

Essa ocupação foi uma coisa muito séria. Um trabalho de mais de 10 anos“, diz Andréa Chaves, pesquisadora da UFRPE.

Militantes da Via Campesina disseram que não concordam com o tipo de estudo feito no local. “Ali dentro tem experimento de cana de açúcar que nós recebemos denúncia de que a cana era geneticamente modificada, ou seja, canas transgênicas”, afirma José Plácido da Silva Junior, coordenador da Via Campesina – PE.

A Universidade Federal Rural de Pernambuco tomou providências para reforçar a segurança na estação experimental de cana-de-açúcar. Uma empresa vai ser contratada para fazer o trabalho. A reitoria quer que os responsáveis pela destruição das pesquisas sejam identificados e punidos.


Fonte:
http://jg.globo.com/JGlobo/0,19125,VTJ0-2742-20080610-323526,00.html








Manifestantes invadem estacionamento de supermercado em Porto Alegre


O estacionamento do supermercado Nacional, do bairro Menino Deus, em Porto Alegre, foi invadido por volta das 10h30min desta quarta-feira. Grupo que participava de marcha contra o governo Yeda Crusius foi o responsável pela ação.

Os movimentos partiram em marcha do Ginásio Tesourinha em direção ao Palácio Piratini e ao passarem pela loja houve um protesto paralelo contra o preço abusivo dos alimentos. Os manifestantes derrubaram uma cerca no local.

A Brigada Militar interveio para retirar o grupo. Balas de borracha foram disparadas. O coronel Paulo Roberto Mendes, comandante-geral da BM em exercício, esteve no local, na esquina da Avenida Aureliano de Figueiredo Pinto e a Rua Múcio Teixeira.

É uma situação complicada, uma baderna generalizada provocada por gente desocupada. A BM vai tomar atitude muito firme — disse.

De acordo com a polícia, doze pessoas foram detidas. O carro de som do grupo foi recolhido pela polícia. A manifestação é acompanhada pelo Batalhão de Operações Especiais (BOE).


Fonte:
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Geral&newsID=a1961067.htm

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Estudantes x DCE da UFRGS (Capítulo I)



A Menina Superpoderosa!


Na quinta-feira da semana passada, dia 29/05, fui almoçar no Restaurante Universitário (RU) do Campus Central da UFRGS. E, na saída deste, presenciei uma cena que me emocionou positivamente...


Havia uma mesinha, na entrada do RU, onde alguns militantes esquerdistas do DCE (que é controlado pelo PSOL) realizavam um "plebiscito contra a Reforma Universitária", no qual os próprios organizadores induziam os menos informados a votar.

Até aí tudo bem, porque todos na UFRGS já estão acostumados com essas bobagens promovidas pelo DCE. Tanto que a imensa maioria passa ao longe e nem dá bola.

Mas o que me surpreendeu foi que uma menina, que também saía do seu almoço, decidiu ir até lá questionar os militantes sobre o que eles estavam fazendo.

Então, um rapaz, que estava na organização do evento, disse que eles são contrários ao REUNI porque esta reforma significaria uma abertura da Universidade para a iniciativa privada.

Foi aí que a colega, que aliás era uma bela estudante (mas isso não vem ao caso), meteu o dedo indicador no nariz do esquerdista e respondeu que aquilo que eles estavam fazendo era uma "palhaçada", porque ela é aluna da Engenharia (não especificou qual) e que o investimento privado e a presença de empresas é exatamente o que as engenharias mais querem e mais precisam.

E o militante, nervoso, ficou parado, atônito, sem reação, pois não esperava encontrar alguém com a coragem e a determinação daquela garota. Claro, e também porque não sabia o que dizer, já que não tinha resposta alguma.



CONCLUSÃO:

Se, por um lado, a maioria das pessoas prefere ficar alienada a tudo o que acontece, permitindo que um pequeno grupo radical fale em nome de todos aquilo que ninguém concorda, há outras que não ficam acomodadas e reagem. Portanto, ainda HÁ ESPERANÇA.


Felizmente temos o Movimento Estudantil Liberdade - MEL como alternativa ao anacrônico DCE esquerdista.


E a mudança é só uma questão de tempo!