APRESENTAÇÃO

Este blog tem o objetivo de divulgar todas as ações desenvolvidas por mim como representante discente no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFRGS - CEPE... Aqui, pretendo apresentar meus projetos e informar sobre as discussões em andamento no Conselho, garantindo a transparência do meu mandato, bem como publicar assuntos pertinentes, relacionados à Universidade.




segunda-feira, 7 de julho de 2008

Educação para o empreendedorismo

Por Renata Aquino


A UCSal (Universidade Católica de Salvador) possui um projeto de empreendedorismo que mudou vários aspectos da educação para os negócios. Na universidade, os professores são empreendedores. "É um projeto pioneiro onde os professores podem propor um curso e virar gestores ao mesmo tempo, obtendo até 50% dos lucros, o que tem atraído professores de todo o Brasil", conta o professor Luiz Pondé, coordenador dos cursos de pós-graduação lato sensu da UCSal.

Para o professor, "não há hora certa para ser empreendedor. Pesquisadores de empreendedorismo de todo o mundo concordam com isso". O que o empreendedor tem que identificar são "as oportunidades que aparecem quando há grandes mudanças... o momento certo". O perfil do empreendedor é aquele que identifica carências no mercado e prepara-se para supri-las. Quando ocorrem mudanças econômicas ou sociais, essas carências podem surgir e é aí que o empreendedor entra. "O empreendedor tem que estar aberto a aceitar mudanças e tirar proveito delas", diz o professor.

Um ponto que divide muitos especialistas em empreendimento é a hora de aprender a ser empreendedor. Seja na universidade ou em projetos escolares, a educação empreendedora deve ser uma constante. "Não há hora ideal, portanto, para ensinar a alguém a ser empreendedor, a formação do perfil tem características bem definidas", diz o professor.

Uma nova educação é essencial para pensar em novos empreendedores. "A academia é muito lenta para se adaptar às mudanças e o empreendedor precisa justamente entender as mudanças da sociedade. Assim, os jovens deveriam entrar em contato desde cedo com a noção de empreendedorismo", explica o professor. Programas de empreendedorismo paralelos ao currículo escolar tradicional seriam a solução ideal para o treinamento.




Estímulo sempre


Para o gestor do Cietec (Centro Incubador de Empresas Tecnológicas), Sérgio Risola, "a participação do ensino fundamental, médio e superior é importante na formação do empreendedor, é importante apostar, criar novos perfis".

Álvaro Armond, professor de Empreendedorismo do IBMEC/SP, concorda que "não há uma hora certa, não é possível a gente imaginar que todo mundo um dia vá empreender, trata-se de uma opção pessoal".

Já o ensino deve se preocupar com o empreendedorismo todo o tempo, pois "aprender empreendedorismo também é valor cultural. No Brasil não há muito essa preocupação, mas é preciso começar a tê-la". Incentivar jovens a criarem estratégias empreendedoras seria o primeiro passo, de acordo com o professor. "O ensino do empreendedorismo pode também mudar para diferentes etapas da vida do indivíduo. O executivo que decide reposicionar sua carreira, tornando-se empreendedor, por exemplo, é cada vez mais comum", diz o professor.
A formação do empreendedor divide opiniões de especialistas, de acordo com o professor. "Há correntes que dizem que não é possível formar a iniciativa empreendedora com treinamento. O que todos concordam é que é possível desenvolver habilidades, treinar comportamentos e incorporar conhecimentos".

No Senac/SP, a crença é de que também "não há hora certa para ser empreendedor, basta que seu projeto de vida atinja maturidade", afirma Juliano Seabra, gerente de empreendedorismo da instituição.

O desenvolvimento do empreendedorismo pode ser, de acordo com Seabra, um processo. "As escolas devem se preocupar com a educação empreendedora, que implica tratar de um fenômeno cultural", diz Seabra.

"Consegue-se ensinar (as técnicas para o empreendedorismo) nas universidades, dando ferramentas práticas que o empreendedor pode usar. O Senac e o Sebrae procuram fazer este tipo de educação", afirma Seabra.




Nunca é tarde


Para Edmir Kuazaqui, professor da Universidade de Santo Amaro (Unisa), da Universidade Paulista (Unip) e da ECA/USP, "nunca é tarde para ser empreendedor e deve-se reconhecer quando é necessário o empreendedorismo". O professor reitera que "não há hora determinada, pois o empreendedorismo deve ser uma qualidade e característica durante toda a vida".

Kuazaqui afirma que "o ensino fundamental deve se preocupar em construir conhecimentos que poderão auxiliar a compreender a atividade empreendedora. Além dos conhecimentos conquistados, os relacionamentos são de fundamental importância para a construção do caráter e personalidade do cidadão".

Marco Antônio Lasso, professor da Faculdade de Administração, Ciência Contábeis e Economia da Universidade Metodista, é taxativo. "Não há hora certa para virar empreendedor, há apenas o momento em que alguém se descobre quando aceita os postulados do empreendedorismo, tudo o que exige essa iniciativa", diz o professor.



sábado, 5 de julho de 2008

LIBERDADE

Enfim, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) , movimento esquerdista-terrorista ligado ao narcotráfico, tiveram a sua maior derrota.





O Exército Colombiano, numa manobra extraordinária, resgatou Ingrid Betancourt e mais uma série de seqüestrados, numa demonstração de que o fim das FARC é iminente.






Ou seja: no momento em que a América Latina sofre com a hegemonia de ideologias atrasadas e autoritárias, na Colômbia os ventos da liberdade começam a soprar.